sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Os lagos secaram. A penumbra permanece petulante diante de nossos olhos nus. O ar gélido toca nossa pele flácida da escassez de um duro inverno interminável. Seus dedos se cruzam para as juras de amor felicitadas por momentos de sorrisos largos e instantes que se fazem eternos. Estou voltando para casa sem o menor pingo de esperança. Os pulmões escurecidos e o fígado inválido. O tempo inconsciente e o dilema inconstante. E na outra ponta da mesa, esta o cálice sagrado do meu sangue que você saboreou quando me feriu.

SENSIBILIDADE (o sabor do meu sangue) | Alexandre Tavares

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